terça-feira, 28 de maio de 2013

Azul





Alma,
Alma,
Alma,
Azul,
Penetrando,
Adentro em teu mar,
No útero do teu amor,
Na entrelinha do teu ser,
No Azul,
Que reluz da cor da tua Alma.

Preencha com a Luz do teu cosmo,
Nas supercordas que vibram a harmonia sonora,
Que embala nossos corações,
Alma Mater,
Alma minha,
Tão sombrio o caminho que nos leva até você,
E doce às palavras que te encantam.

Purifica meu corpo,
Meu coração,
Para que possa penetrar-me em luz,
Para que eu seja digno de te ter em minha casa.
Meu corpo é teu templo,
O porto para teu amor,
Para contemplar-te pela eternidade,
Para edificar a obra que te elevará aos céus.

Azul
Cor do meu céu,
Quando beija o teu mar,
Quando me vejo em você
Quando só o que existe é Amor.
Alma,
Alma,
Alma,
Azul,
Azul,
Azul

segunda-feira, 20 de maio de 2013

AMARELO


Brilha,
Brilha
Estrela minha,
Aurora de um novo dia,
Das sombras surgiu a luz intensa do Amor,
Fonte pura inesgotada de vida
Luz que cega esse absmo obsoleto,
Reflete em camadas de inspiração
A nota perfeita de Amor,
Que tece o tecido vivo da vida em sonhos cintilantes,
Esperança da própria treva
Que clama por vida
Um pouco de luz,
Um pouco de paz
E Em teu peito meu descanso eterno,
Minha Fonte inesgotável de Amor.
A Lágrima que cái do teu peito em estado de Amor
É a chuva que alimenta a vida,
Meu sol radiante nas manhãs de escuridão
Amor
Amor
Vida
Vida
Minha luz, que me guia sem direção
Onde eu me perdi,
Nas Tuas curvas,
Para que eu me encontre em ti,
No teu brilho,
Meu Ar em forma de luz,
Que navega pelo meu peito
Corre pela minhas veias como uma violenta correnteza
Devasta  meu ser impuro com a teu brilho desemfreado,
Viva,
Viva,
Luz,
Luz,
E com o tempo se torna tão perfeito
O que é direto,
A Calma,
A paz
Então, brilha
Brilha,
Brilha,
Estrela minha

segunda-feira, 13 de maio de 2013

VERMELHO





Vida, vida, vida
Um pouco de vida...

Nas trevas de um labirinto de mim
Sorria, triste,
Indigesto,
Sem manifesto.
Pulsando por
alimento

Amor,
Que cura a vida impura
em cascata ao absmo incolor,
Que aqueçe o vazio com a chama da vida
Fogo eterno AMOR.

Sangue,
Energia vital
Gloria, vitória,
O fato consumado deliberado
Em cores vivas como a própria
Vida.

Amor,
Vivo, correnteza sem direção
Sem forma,
Em forma de tempestade,
A desordem, em ordem de ataque.

Pulsa a chama do vivo
Vermelho como o Sangue
Que escorre do alto da montanha adormecida
A lava
Segue sem despedida
Despindo o peito ao leito
De morte
Renasce em cinzas
A morte que ganha
vida.

Vida.
Parte extraida do nada.
Como o Amor que vem do espasmo
Se forma tudo
Não se restringe a palavras
Amor
Amor
Amor
Vida, Vida, vida
Um pouco de vida
Um pouco de vida.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PRETO


Um dia nos teus olhos
Vi a luz que iluminava meus passos
Como um sussurro ao vento
Tão leve quanto o proprio ar,
Me levava sem direção,
Sem pretenção
Eu era você e você era eu.
Mas,
Nas curvas turvas de um ultrajante destino
Me vi as cegas sem teus braços nos meus
Tua voz doce, macia e distante
Se mostrava intocável.
Mas como?
Tuas palavras eram como escudos
Como um farol, como um porto seguro
E os teus braços,
Como um muro que me separava do que era real,
Que me acalmava,
Que me libertava das humanas quiméras.
Mas teus olhos piscaram,
E não me vi mais nele,
Veio o vazio,
O Silêncio,
Caminhos metafóricos para lugar nenhum
O espaço inócuo,
Sem manisfesto, sem vida
Sem formas, sem cor...
sem cor...
sem cor...
sem cor...
Só a falta, a lácuna
A vontade reprimida
O Preto
O Preto
O Preto
A ausência de vida.
A ausência de vida.
Durmo num pesadelo acordado
Com sentidos distorcidos,
O sonho dos sonâmbulos
Me vejo sem cor,
Transparente, invisível
No meio de tantas cores
No meio, sem você.
Só a falta, a lácuna
A vontade reprimida
O Preto
O Preto
O Preto
A ausência de vida.
A ausência de vida.
Um dia nos teus olhos
Vi a luz que iluminava meus passos
como um sussurro ao vento
Tão leve quanto o proprio ar,
Me levava sem direção,
Hoje estou cego,
Cego.